domingo, 27 de janeiro de 2008

Vi hoje a notícia da morte de suharto. Devo confessar que houve uma coisa que me espantou e chocou imenso: " centenas de pessoas prestam homenagem a suharto". Tratam-se certamente dos privilegiados, directa ou indirectamente, por ele e pelos seus monopólios e esquemas totalmente lícitos.
Mas se escrevo sobre este homem é certamente para que sejam relembrados os seus actos, não os económicos que esses mesmo que canalhas não se equiparam aos massacres por si feitos. Jamais poderá a história esquecer o massacre dos comunistas, as perseguições políticas bem como a inavsão de timor pelos poços de petróleo, de que resultou a morte de grande parte da população timorense. Mas para melhor saberem disto pesquisem sobre este tipo.
quanto a mim permito-me a ousadia de falar que pessoalmente fico bem aliviado por saber que mais um ditador juntou os pés (se bem que este já os tinha juntos há quase um mês). Com este são já 3 copos do melhor whisky que bebo recentemente: um por saddam, pinochet e agora suharto. Sim, porque eu acho que a morte de tais "bestas" justifica tal sacrifício económico.

6 comentários:

Francisco disse...

bem, eu considero todos os indivíduos por ti referidos como verdadeiras bestas, de facto. Mas daí a escorregar um whisky pela garganta em honra da morte de alguém...
A morte de alguém por si só nada soluciona.

Um abraço

Manuel Marques Pinto de Rezende disse...

óptima ideia noronha!
e espero que, quando for a vez de Fidel Castro, me convides para tomar o copo contigo...

Francisco disse...

Manel,
pelos vistos não percebeste o meu comentário. Não bebo um copo como forma de celebração da morte de ninguém. Seja quem for. Porque a morte nada muda num homem, tenha sido ele um homem honrado ou odiável e porque, no meu entender, a morte de qualquer homem deve o seu merecido respeito. Não festejo a dor ou o término da vida de ninguém. Há formas bem mais inteligentes de repudiar um indivíduo.
Por isso não, não contes comigo para beber um copo quando o Fidel morrer. Ele ou outro qualquer. Mas olha, aconselho-te um pouco mais de calma. O homem ainda dura, apesar de tentarem fazer-lhe a folha e insistirem na sua morte iminente há décadas. Deixa que a vez dele chegue em paz...

Um abraço

Manuel Marques Pinto de Rezende disse...

desculpa-me francisco, pensei que tinhas sido tu a escrever o artigo e o comentário, fiquei confuso.
acho que o afkaf nao queria dizer isto...
quanto a mim... nao sou muito de beber whisky, mas acredito que em cuba vai haver muito "bota-abaixo" quando o dia chegar...

Francisco disse...

Tu é que precisavas de uns bota-abaixo bem regados para te fazer passar a eterna mesquinhez.
O problema é que ela não passa. Nem com botas-abaixo de whisky, nem de vinho, nem de outra coisa qualquer. Aliás, ela é como o vinho do Porto: à medida que o tempo passa, mais apurada fica.

Manuel Marques Pinto de Rezende disse...

sem comentário francisco.