sábado, 5 de janeiro de 2008

misticismo galaico-português

Pode parecer algo muito careta, mas eu sempre fui daqueles típicos portuenses (o Porto é a minha Nação gloriosa) com o coração na minha "terrinha" (Tendais, terra dos meus ancestrais e minha segunda personalidade gloriosa) e como tal, depois de cada viagem sempre me soube bem voltar para os meus montes inóspitos, tão odiáveis à gente comum da cidade, mas que formaram tantos e bons portugueses e, melhor de tudo, grandes aventureiros.

Da minha "terrinha" singela e pobrezinha já saíram nomes terríveis como Geraldo Geraldes, O Sem Pavor, conquistador de Beja e actualmente figura histórica perseguída pelo puritanismo de esquerda, que não quer saber muito de contextualização cronológica, e o explorador Serpa Pinto, outro grande portuense que tinha o coração cá na terrinha.

No entanto, quando visitei a Galiza apela primeira vez, senti algo inédito. Senti-me em casa. A própria língua é marcadamente similar à nossa. A música é igual à que nós "bárbaros campónios" da região de Entre-Douro e Minho tocamos, bem como os da Beira E os fadinhos são de chorar por mais.
Mais que isso, é o espírito das gentes de Tui, Vigo, Corunha e Compostela. Recomendo vivamente a visita destas belas cidades, tão portuguesas como Lamego ou Chaves.
Um abraço aos meus amigos da Galicia

e agora, deixo umas boas demonstrações de música galega, uam espécie de revivalismo céltico misturado com cantares populares da "terriña"

Luar Na Lubre: Nau (canção dedicada ao mar e forma antiga dos galegos de abanar o capacete como se não houvesse amanha)



Luar Na Lubre: Lonxe Da Terriña (este aqui para os nostálgicos)



para o pessoal que estava a postar cenas de hip-hop, espero não estar a estragar-vos o esquema =D mas como se falava de música entre estudantes, e ninguém falava de fado, eu resolvi mandar para aqui.

Salut

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