terça-feira, 1 de janeiro de 2008

law against a nasty habit

A todos os fumadores, não só da nossa faculdade, mas de todo o país, venho renunciar que a proibição de fumar em espaços fechados públicos é agora vigente.
E é, de longe, a mais vergonhosa medida de todas. Eu estou de acordo com todos os que desprezam esta infame regra, capaz de tolher os passos à nossa ainda fresca liberdade.
Se a portuguesa, mulher dos novo século, desejar retirar um cigarro enquanto os outros terminam a sua refeição, o Estado devia era estar preocupado com outras coisas. Por exemplo, com a propagação do cancro do pulmão nos jovens portugueses, bem como com o facto de a cada ano nascerem mais e mais crianças com asma. Agora, culpar o fumador incauto por isto, é inadmissível.
Se o português, iluminado da nova democracia e novo e rejuvenescido ser liberal, quer fumar à beira de crianças, então que o faça, agora não se vá culpa o português, sem dúvida uma personagem modelo de civismo, , por ser um poluidor malcriado.
E se o povo, o nosso sapiente e cancerígeno povo, quer dar um significado de permanência ao seu tumor, o Estado deve aceitar.
Eu, pessoalmente, considero vergonhoso o facto de o Estado acabar de legislar um assunto que devia ser do conhecimento geral. Em pleno século vinte e um, era da nova democracia e da liberdade, o país desconhece os malefícios para a saúde pública do cigarro, e considera de bom gosto encharcar os seus cidadãos com o seu fumo de refeição corriqueira. De facto, frágil é a fronteira entre nós e o terceiro mundo. Meus senhores, menos iluminação, menos individualismo, menos progressismo idiota. Vamos começar a pensar no meio social como um todo, e todos devemos fazer dele um espaço comunitário. Senão...
Senão não dá.



só para vos aguçar a vontade.

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostei da forma irónica com que deste a tua opinião.
Gostei do sarcasmo e da eloquência dos argumentos.
No entanto, acho, sinceramente, que haveria medidas mais importantes a tomar e que, apesar de o fumador nem sempre respeitar o espaço dos outros, considero a medida demasiado castradora.
Um beijinho e um 2008 "limpinho" :P