Sugiro que peguem no Público de hoje e percam algum tempo com a notícia referente às eleições no Irão. Penso que é na página 18. Atentem no quadro lá presente. Trata-se de um esquema que retrata o modo de funcionamento do poder político e do acesso a este. E, genericamente, do Estado iraniano. As suas instituições políticas, as eleitas e não-eleitas, os seus agentes e as relações de dependência, subordinação e controlo entre uns e outros. Também a Justiça merece destaque. A Justiça shariarizada.
Trata-se de um processo de uma complexidade inimaginável onde a certa altura parece que todos dependem de todos e que um mínimo rastilho pode incendiar toda a estrutura. Ah, e um processo onde os eleitores, a população, é quem menos conta.
Como diz o jornalista, baseando-se nas opiniões de alguns professores e politólogos, o sistema eleitoral e o processo político iranianos fogem ao binómio democracia/autoritarismo. É, antes disso, um verdadeiro quebra-cabeças. Uma incógnita com uma única certeza: os reformistas nunca são eleitos. Porquê? Vejam no jornal.
Ah, e por curiosidade, depois de analisarem o esquema, tentem responder a esta pergunta: Mas afinal quem é que manda naquela merda toda?
Um abraço
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