segunda-feira, 24 de março de 2008

Hoje venho falar-vos da união europeia. Começo por dar a minha opinião. A UE tem dois caminhos pela frente, ou se organiza no sentido de uma federação de estados ou bem que se limita a uma organização economica. o estado actual não pode continuar. não sabemos bem que lugar está, precisamente por estar parada aqui no meio sem saber ainda para onde ir. Pessoalmente sou defensor da nossa saída da UE, aliás, nunca fui favorável á nossa perman~encia lá. Á addesão já não, poqrue nem nascido era. Bem, continuando explico-vos porquê?

Só eu é que acho que nós não podemos ser hermanos dos espanhois. andamos em guerras com os gajos por não sei quantos séculos e agora somos todos amigos. e o memso se passa em relação a outros países e outros paises entre si. foda-se, alemanha e inglaterra e França aliados? bizarro e estranho para mim. Não sou nacionalista ou patriota fanático, mas também tenho orgulho naquilo que sou.

A outra razão porque defendo a nossa sáida da UE é o orgulho e a independencia das politicas externas. não me agrda que a orientação politica, economica, cultural, etc seja definida por uns gajos que ninguém conhece nem viu a cara. De política interna entende o país, e não um grupio de doutos. E se permitem acrescento ainda que, na minha óptica, a UE está a seguir e a adoptar a via do neoliberalismo e isso não me agrada.

Retomando a ideia com que comecei texto, sobre o caminho que tem a seguir, eu acho que esse caminho vai para a constituição de uma federação. se assim for, no que dpender de mim, estamos out. Se se ficar por uma mera organização económica emq ue continuemos a receber e a desperdiçar, é certo e facto, dinheiro, estamos dentro. De resto, em qualquer coisa que saia do plano exclusivamente económico para mim dvemos ficar de fora. E mesmo assim, já acho que o sentido económico que a UE está a levar é errado. Receio é que o siga por americanices e não por vontade dos estados em si.

A propósito disto aconselho-vos um livro, Os Estados Unidos da Europa. É um livro pequeno que custa somente 8 euros.

Abraço

18 comentários:

Pedro disse...

obviamente o primeiro pliticas externas é interna. foi erro meu.

Abraço

Manuel Marques Pinto de Rezende disse...

pá, precisas de ter mais cuidado com essas correcções ortográficas.
depois, eu tomo uma posição semelhante à dos partidos portugueses de esquerda. sou contra o federalismo europeu. opto mais por uma bem organizada confederação, por muito que a manutenção de tal estado composto é dificílima.

quanto à paz entre países europeus, acho bem melhor estarem assim do que a guerrearem-se :)

a actual definição geográfica a que chamamos europa ( incluindo turquia, sim meus meninos, tem de ser) e norte de áfrica e médio oriente apenas conseguiu um máximo de 200 anos de paz e estável crescimento económico consecutivo. isto ao longo de 6000 anos. daí pra trás nada sabemos.
e esse período, em que este gigantesco panorama geográfico esteve assim em paz, deu-se durante o império romano.
é obvio que a união faz a força. enquanto o império se manteve descentralizador mas com provincias solidárias entre si, e com uma politica de mercado livre e apoiador da economia, e enquanto gaantiu a segurança e liberdade dos seus cidadão, o império prevaleceu.

quem sabe, a UE não será uma espécie de novo império, mas um império do "Bem", da liberdade e da união? onde a uníca imperialidade será o império da lei e da igualdade?
eu sou totalmente pró-UE =)e aprovo a entrada da turquia e países de norte de áfrica no nosso "clube".

Pedro disse...

Agora confundiste-me bem. Se primeiro dizes que estás com os partidos de esquerda portugueses contra o federalismo e depois dizes que és a pro UE baralhas-te e desmentes-te. Se o caminho que a UE esta a seguir é o do federalismo, como podes ser então pro-UE?

Falando da Turqui, se tratando de uma cooperação económica, apoio.

abraço

Manuel Marques Pinto de Rezende disse...

eu acho que é mais viável o caminho da confederação de estados que o federalismo.
se bem que todos os confederalismos acabam em federalismos, regra geral, acho que é uma evolução a ter em conta e que se deve dar gradualmente e muito lentamente, de confederação para federação... agora, uma constituição nova a impor bruscamente uma federação europeia, não apoio. até porque atropelaria imensos pressupostos recentemente conquistados à cerca de soberania nacional.

de resto, acho que a UE tem todas as chances e um futuro risonho, e será, a meu desejo, o principal orgão político do mundo, a seguir à ONU, no futuro, ou pelo menos, num plano conjectural muito positivo.

a turquia é um novo mercado potencialmente muito importante. é um país que precisa de um novo apoio ao respeito pelos direitos humanos, que pode a vir a beneficiar muito com a entrada na UE.

sem contar que uma viagem à antiga Constantinopla seria um sonho, e sem ter de passar por alfândegas...

Francisco disse...

Pedro, que texto o teu... Que vistas tão curtas.
Não o vou comentar agora porque é tarde, mas amanha certamente que te vou desafiar na faculdade. :)

Um abraço

Anónimo disse...

tenho estado longe do mundo da blogosfera. . . contudo, tenho visto as temáticas abordadas. .

sem procurar comentar acho que a tua forma de pensar é assustadora! penso que deverias reler exactamente o que escreveste pois pra além de partilhares ideias totalmente erradas, defendes uma saída que a acontecer teria consequências gravíssimas! Não procuro refutar os teus argumentos, pois penso que são inócuos e sem contexto; não obedecem a uma correcta análise da estrutura actual da união europeia (que tem os seus erros)!

Portugal sempre viveu à base de sonhos é uma verdade irrefutável. . mas isolarmo-nos?! ser-mos orgulhosamente sós?! Tem lógica?! seríamos capazes de subsistir assim?

Criticas o controlo sobre as políticas internas. . bem, a supervisão é apenas uma garantia de que as políticas estruturais da U.E são cumpridas ..

Não vou defender federação ou confederação (todos sabemos bem a distinção). . A U.E precisa de se auto-estruturar novamente, de se remodelar para garantir a sua capacidade de concorrência num mundo cada vez mais dinâmico!

(Fiquei apenas abalado com a tua forma de pensar. . . )

Abraço!!!

Pedro disse...

Como é que consegues do meu texto tirar argumentos que eu não usei? argumentos não, pois são inócuos como o dizes. Mas mudando então as palavras, como podes dizer que eu disse orgulhosamente sós! e como podes afirmar que do meu texto retiras que nos devemos isolar?
Uma coisa que te peço é que não o voltes a fazer, por favor. Uma coisa é não concordares comigo, outra é ficares abalado com o que eu penso ( também eu fico com muitas coisas!), mas outra bem diferente é dizeres-me que eu disse o que não disse. Do teu comentário parece que fazes de mim um salazarista! desculpa, mas todos sabem bem que isso não sou nem nunca serei.
Mais uma coisa, eu disse isolarmo-nos? não, eu disse que apenas não concordava como o caminho que a UE está a seguir, e que dessa forma, aliada á historia das politicas orgulhosamente sós (que eu não as disse, mas sim tu) devemos sair. Mas há mais uma coisa, se eu achasse isso, defenderia a existência de uma organização económica?, que é isto que eu defendo, mais do que a propria saída. Esta só a defendo na impossibilade da minha preferência, que eu acho que não existirá na Europa, pois não é por aí que esta caminha.

Não me vou alongar mais. Só te digo uma coisa, tb eu achei muitos argumentos de muita gente como tu dizes que achaste os meus, mas se há coisa que nunca fiz foi dizer os teus argumentos são inocuos! nem os vou comentar!

Abraço

Francisco disse...

Pedro, os teus textos têm a particularidade de despertar em mim sempre uma coisa: confusão. Descontextualização. Talvez o problema seja meu, mas a verdade é que, aparte os diferentes ou semelhantes pontos de vista, os teus textos parecem-me sempre uma enorme teia de ideias desconexas.
Deste teu último comentário não consegui extraír quase nada: primeiro falas nos argumentos inócuos, saltas para o 'orgulhosamente sós' num instante, passas para o "diz que não disse", depois metes salazar, num ápice vertiginoso dizes que não és isolacionista mas que devemos saír da UE, para ao mesmíssimo tempo dizeres que a saída não é a solução mas sim a organização económica. ?!
Confesso que o meu sentido de orientação ficou, este sim, abalado...

Um abraço

Pedro disse...

Escrevi o comentário e isto simplemente não pareceu, sumiu, escafedeu-se, bazou, deu o fora!!!!!!! Fico á espera que por obra e graça do senhor ele apareça.

Noutra situação, terei de o reescrever novamente.

Abraço

Pedro disse...

O comentário não se decide a aparecer. Como tal, lá me enchi de força para o escrever de novo.

Começo por te dizer que o facto da incoerência se justifica pela pressa com que escreve. Não releio o que escrevo e nem volto atrás ou faço correcção. Prometo começar a fazer todas estas coisas minuciosamente para que deixes de te confundir.

Cá vai. A minha ideia: uma organização meramente económica;
O que rejeito: o caminho para a federação, e é este que se vem seguindo; a situação actual também a rejeito pois a UE deixou já de ser a tal organização económica para se tornar bem mais abrangente, no tal sentido da federação.
O que fazer então: na situação actual em que está defendo a saída, tal como na hipótese federação. Se fosse apenas o que já referi que suponho ideal, a permanência claro.

Só mais uma vez digo que nunca recorri ao orgulhosamente sós ou ao isolacionismo português. Isso já foi a vossa ideia imaginativa que vos levou a escrever isso.

Espero ter esclarecido a minha opinião e posto termo á confusão, que sem intenção alguma, gerei em vocês.
Começarei a reler os meus textos e a a fazer a correcção.

Abraço

Ruben disse...

Com todo o respeito, akfak, mas discordo contigo. começo logo por discordar quando falas de nós sermmos " hermanos" dos espanhois e do facto da inglaterra, alemanha e frança serem aliados... Não se trata de um questao de alianças ou nao...trata-se de um projecto maior algo que supera as alianças. Trata-se de desenvolvimento a varios níveis. Apesar de tudo, Portugal e os outros paises lucraram muito com a UE. Desde logo, se a UE nao existisse, Portugal nem tinha hipotese de participar no mercado mundial, assim como outros paises nao poderiam e os EUA seriam ainda mais fortes que o que são... De certo modo, a UE conferiu uma maior projecção de POrtugal no mundo e isso verifica-se, por exemplo, no actual programa do MIT em Portugal relacionado com as energias...
Por outro lado, a UE pode, implicitamente, ajudar a evitar conflitos entre os paises membros uma vez que este projecto ajudou a desenvolver laços de amizade entre os sujeitos internacionais.
Quanto á constituição europeia considero que, se for bem estruturada, poderá modificar a organização europeia tornando-a mais eficaz no alcance dos seus objectivos.

Abraço

D. disse...

colocar coisas na boca das pessoas que elas não disseram é algo habitual. tens de te habituar. contudo, nunca tinha visto ninguém atacar outrem pessoalmente. são inócuos porque não concordas com ele? eu também não, mas são os argumentos dele, não são vazios, não são estúpidos, são a opinião pessoal.

Manuel Marques Pinto de Rezende disse...

epa, isto parece a revolta dos oprimidos e deprimidos.

daniela e pedro, já tá na altura de virar o disco e tocar outra música.

Anónimo disse...

daniela, o adjcetivo "inócuo" não procura caracterizar as opiniões do Pedro, apenas esta avulsa e que já me abstenho de comentar, visto que outros já lhe responderam correctamente e mantenho tudo o que disse. . .

Não vou aprofundar esta questão, pois levaria-nos a uma discussão completamente absurda e desnecessária!

Abraços. .

Ruben disse...

Daniela, não sei se o teu comentario era para mim, mas eu tenho todo o respeito pelas opiniões do akfak...respeito totalmente a poisção dele e mal de mim dizer que ele esta errado. Limitei-me a mostrar a minha opinião e peço desculpa caso se pareceu uma critica negativa...
abraço

D. disse...

uau, a revolta dos oprimidos e deprimidos. está bonito, é um bom título para um filme.

Pedro disse...

Ruben, "amizades entre os sujeitos internacionais", ou não será mais hipocrisias, falsidades, jogos de interesses?
Manel, se consideras que a nossa opinião e forma de pensar é sempre a mesma e por isso dizes troca o disco, então deves fazer o mesmo. tu e toda a gente. quem pensa de uma forma, sem duvida que expoe as mais variadas temáticas de acordo com a sua forma de pensar. contudo, espero ter hoje esclarecido a minha orintação política ao almoço.
Henrique, absteres-te de comentar não é nada. Se outros já expuseram o que tu pensas, então para que precisas de dizer que te absténs de comentar. porém, áh porém, não acho que te tenhas abstido de tal. Acho que o fizeste e pude dizer-te pessoalmente o que achava e discutimos, embora rapidamente, este tema. Mais tarde, com mais tempo e mais calma, espero abordá-lo contigo devidamente, para que então possa desenvolver finalmente o que penso.
Daniela, um grande obrigado.

Abraços e beijo.

Ruben disse...

Akfak, concordo que é provavel que muitos dos "laços de amizade " que eu falei podem conter falsidade... no entanto, mesmo com essa probabilidade , os paises respeitam as linhas traçadas pela UE, procurando o objectivo final do desenvolvimento mutuo.A verdade é que os resultados da UE sao visiveis, e acho que concordas nesse aspecto. Por isso, akfak, parece-me mais viável continuarmos na UE, principalmente na situação actual do nosso país, do que nos afastarmos desta união.