segunda-feira, 9 de junho de 2008

Aviso: estudar deturpa a imaginação.

Eis a prova. Ontem dediquei-me mais uma vez, como faço todos os dias a escrevinhar o que simplesmente fluí. Depois disto fiquei seriamente preocupado. De facto tanta hora de estudo destrói-nos. Concluam por vocês próprios.

"Manuel Faria Gomes. Conhecido como “” entre os amigos. Não por ser parecido com o “Che”, ou toda a gente o tratar por “ei” numa língua perdida. Era porque assim sempre fora. E como o que é consuetudinário assim deve ficar, deixem estar a coisa e por favor chamem-lhe Mé. No entanto se forem bichos ou bichas curiosos. Ou melhor cuscos como diria a minha prima Gabriella. Com dois l’s, se fizerem esse favor. Com um l ela sente-se menos mulher há que compreender um pouco este problema de ego visto que é perneta, coitada! Não deixa no entanto de ser uma mulher belíssima. Para que fique em registo não alimento qualquer tipo de fetiche por mulheres sem pernas ( ou outra parte do corpo) – sempre fui muitíssimo convencional, e não existe nada de mal com as morenas latinas. Mas vamos voltar ao meu amigo, o – ainda não se esqueceram? Ora, se perguntassem aos nobres anciões da minha aldeia. Aqueles que nas horas mortas se recostam e franzem o sobrolho. Carregam anos de sabedoria nas rugas, carregam vidas e inocências sujas mas eruditas. Se lhes perguntarem quem é o Mé, e como conquistou esta alcunha. Bem, depois de um pausado hummm, eles dir-te-iam que o é o Mé; e que conquistou a alcunha porque em tempos tivera uma namorada que parecia uma ovelha. Mais uma coisa. Se gostassem de ti. Se na tua aura lessem que eras alguém do bem. Esses anciões dir-te-iam que durante a primeira vez deles; apontariam para uma pequena encosta recheada de mato; ali, sussurraria um deles. Quando a jovem mulher-ovelha atingiu o climáx em vez de gemer, gritar, esgatafunhar, arranhar, morder, apalpar; baliu.
Fantástico o que estes prodígios inventam."


Digam-me se é normal alguém escrever algo como isto? Devo ir ao médico?

Abraços. Espero uma resposta em breve.

2 comentários:

D. disse...

hum... bizarro, sem dúvida. será que gabriel garcia marquez escreveu os seus também bizarros livros depois de muitos dias e semanas a estudar direito?

Manuel Marques Pinto de Rezende disse...

realmente isto é preocupante...