O Pedagogo vive incessantemente na linha de sombra ou na corda bamba da forma e do conteúdo. A primeira torna-se de crucial importância. Tem de cativar, de prender. Mas tem igualmente que exprimir, que transmitir uma mensagem que deve ser recebida.
Problema mais complexo ainda se se não visa apenas comunicar conhecimentos, mas exemplificar um espírito, incentivar uma atitude vivencial; na verdade, motivar uma preocupação. E fomentar um método.
Porque Villey não diz dogmaticamente aos seus alunos, do alto da sua cátedra, o que é o direito, e muito menos o que ele deve ser. Não oferece soluções. Problematiza, critica, polemiza. Sem dúvida informa. Mas sobretudo quer formar, sem deformar.
in Pensar o Direito I. Do realismo clássico à análise mítica, Paulo Ferreira da Cunha
domingo, 12 de outubro de 2008
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